Não se sabe ao certo quando surgiu a lenda ou o mito das sereias. Sabemos que sua origem é grega e descrita na mitologia. A crença da existência desta criatura estava presente em todas as civilizações que dependiam do mar para o sobrevivência, representando o perigo de navegar, uma vez que navegar não era muito conhecido naquela época.

Inicialmente esta criatura era um híbrido de pássaro e mulher (em algumas culturas o pássaros representa a morte), mas com o passar o tempo, a ave se tornou peixe e as asas, cauda. Especula-se que a forma da sereia foi inspirada em animais como o peixe-boi ou manati.

A lenda das sereias diz que criaturas muito belas encantavam os homens com seu canto e sua voz, levando-os ao naufrágio. Os navios se aproximavam tanto destas belíssimas criaturas que cantavam com tanta doçura e acabavam colidindo com rochas e recifes, resultando em naufrágio.

Na idade média, a imagem das sereias foi associada ao pecado, vaidade e luxúria. Elas ganharam objetos inseparáveis que as caracterizam até hoje, o espelho e o pente, personificando os pecados mortais, as tentações da carne e a vaidade como pecado corporificado na beleza. No romantismo, as sereias junto com os dragões foram os animais mais representados. A história foi crescendo, ganhando proporcões que eram fortalecidas por marinheiros que diziam ver as criaturas na espuma das ondas (deveriam ser peixes-boi marinhos ou manati) e cada cultura acreditava e criava sua própria versão.