Antes de falar da viagem a Indonesia, as dica de onde ficar, o que comer, o que fazer, as melhores praias de Bali, melhor época pra viajar e muito mais, vamos falar um pouco da Indonesia. A grande maioria já ouviu falar da Indonesia, seja em filmes como "Comer, Rezar e Amar" com a Julia Roberts ou pela sua beleza natural, seus templos religioso, a yoga ou pela espiritualidade e energia da região.
A Indonesia é um país localizado entre o Sudeste Asiático e a Austrália, sendo o maior arquipélago do mundo, compreendendo no total 17.508 ilhas, com mais de 250 milhões de habitantes, sendo o quarto país mais populoso do mundo. A Indonesia é uma república com poder legislativo e presidente eleitos, sendo sua capital a cidade de Jacarta, com uma população de cerca de 10 milhões de pessoas. É, também, o país com a maior população muçulmana do mundo, mas Bali é uma exceção, pois é predominantemente hindu.
Como chegar a Bali? Chegar a Bali não é difícil, pois as grandes cia aéreas fazem vôo até lá, porém, é demorado e longe, o que pode ser cansativo. As principais opções de vôo são com escalas em Dubai (São Paulo/Dubai/Bali), Qatar (São Paulo/Doha/Bali) ou Austrália (São Paulo/Chile/Sidney/Bali). A viagem é de aproximadamente 25 horas sem contar o tempo em escalas nos aeroportos. Chegando lá, o fuso horário é de 11 horas na frente do Brasil.
Precisa de visto pra Indonesia? Ficamos menos de 30 dias, portanto, o visto não é necessário. Descendo do avião, antes de pegar as malas, passamos pela imigração, lá mesmo eles carimbam sua entrada sem necessidade de pagar taxas. Para períodos maior, é preciso pesquisar, pois as regras mudam frequentemente.
Levar Dinheiro? Qual dinheiro levar para Indonesia? A moeda oficial em Bali e na Indonésia é a rupia indonésia (IDR). Os lugares não aceitam dólares, é preciso utilizar a moeda local. Optamos por levar Dólares e trocar por lá. O Dólar e o Euro são muito bem aceitos na casas de câmbio (Money Changer) que existem por toda parte. Evite trocar seu dinheiro em locais onde a taxa de conversão é muito vantajosa, pois apesar das pessoas lá em geral não serem "malandras", existem alguns poucos lugares que vão tentar te enrolar, fingindo que não falam inglês no meio da negociação, contando e re-contando dinheiro várias vezes. Trocamos dólar por taxas entre 13.800,00 a 14.150,00 durante nossa viagem. Trocávamos aos poucos, suficiente para uns 2 ou 3 dias somente, para evitar ficar carregando muitas notas na carteira. Os cartões de crédito são aceitos nos hotéis, lojas e em estabelecimentos com melhor estrutura, já o comércio de menor porte nem sempre possui a facilidade, porém na Indonésia costuma-se cobrar uma taxa adicional para pagamentos em Cartão de Crédito 3% que somado ao IOF daqui (6.38%) já dá uma sobretaxa aproximada de 10% no valor.
No aeroporto compramos um SIM card, Chip de dados de celular. Logo que pegar sua mala e estiver saindo, ainda dentro da zona de desembarque, logo após as casas de Câmbio (Money Changer), existem várias empresas vendendo Chip de celular, compramos um Chip pré-pago de 23GB, 4G, da Empresa "TELKOMSEL" (uma vermelha) que tem a maior cobertura em Bali , por Rp 155.000,00 (~R$47,00). Na hora, os vendedores instalam e te entregam o aparelho funcionando. Funcionou muito bem em todos os lugares, inclusive fora de Bali e a internet era rápida.
Quando ir? Qual melhor época para ir pra Indonesia? Viajamos para Bali (Denpasar) no final de agosto e ficamos até metade de setembro. Em Bali, as estações são iguais as do Brasil porém, a temperatura média anual é de 27ºC. Não faz muita diferença ser verão ou inverno. No verão, é normal que a temperatura esteja acima dos 30 graus e no inverno, pode fazer 22 graus, mas, no geral, não vai abaixo disso. As chuvas acontecem com maior frequência durante o verão (dezembro, janeiro, fevereiro e março) e os meses mais secos são julho, agosto e setembro. Julho e agosto são período de alta temporada, uma boa tática é viajar em meses como maio, junho e setembro, que não têm muitas chuvas e têm bons preços.
Onde ficar em Bali? Nessa viagem, decidimos conhecer uma diversidade de lugares e atividades diferentes, então, decidimos ficar inicialmente no Sul de Bali, onde estão localizadas as praias mais bonitas, porém menos desenvolvido e menor estrutura. Depois decidimos ficar em Ubud, uma região mais central de Bali para podermos conhecer os templos, cachoeiras e fazer compras. A hospedagem é muito barato, podendo escolher ficar desde de pousada mais simples até resorts com pequena diferença de valor.
Como se locomover na Indonesia? Bali é uma região muito grande e todos os lugares distantes. Não existe transporte público de qualidade. O trânsito na ilha é intenso, cheio de carros e principalmente motos, e não raramente você enfrentará congestionamentos. Buzinar é muito comum, fazer ultrapassagens em lugares que não parecem propícios também, e dividir o espaço com outros carros em ruas estreitas é algo do cotidiano. Portanto, se locomover em Bali é um desafio a parte. O sentido é invertido em relação ao Brasil, pois o volante dos carros é do lado direito. Não há muito respeito as leis de trânsito e a segurança. Muitas pessoas alugam pequenas motocicletas, alugam carros, pegam taxi (Uber não é muito comum, mais popular o Gojek ou Grab), mas minha recomendação é contratar um serviço de motorista para buscar e levar ao aeroporto e fazer os passeios durante o dia. Contratamos Motoristas/Guias Locais (WhatsApp +62 831-1615-9792, falar com Kadek ou WhatsApp +82 818-0542-1001, falar com Putu). O serviço de motorista inclui buscar e levar de volta ao Hotel em qualquer lugar de Bali, 10 horas por dia de serviço a disposição, combustível, pedágios e estacionamento inclusos por aproximadamente USD 40.00 / carro / dia, excedendo as 10h, paga um adicional por hora. Apenas as entradas nos passeios e suas refeições precisam ser pagas. Gostamos muito do serviço de motorista que encontramos lá, os motoristas eram muito simpáticos, falavam inglês, conheciam todos os pontos turísticos, tiravam fotos da gente e nos ajudavam em qualquer situação que falar Indonésio e/ou Balinês era necessário. Além disso, se tiver dúvida de roteiros e lugares pra conhecer, eles podem montar um roteiro baseado no seu gosto. Eles organizaram passeios até para outras ilhas e deixam motoristas a disposição para sua chegada.
Como se comunicar na Indonesia? Qual idioma falar? A Indonesia em geral fala o Indonésio (Bahasa) e em Bali, o Balinês. Não é necessário aprender nenhum destes idiomas, pois a região é muito turística e muito visitada por Australianos, portanto, todos falam um pouco de inglês. Conseguimos nos virar bem falando inglês, embora seja bem amigável aprender algumas palavras como: "Bom dia" (Salamat Pagi), "Obrigado" (Terima kasih ou Suksma depende da região), "de nada" (Sama Sama), "Boa Noite" (Salamat malam), "Quanto Custa" (Berapa), "com fome" (lapar), "gostoso" (Enak), "bem vindo" (Salamat datang), "Templo" (Pura), "Praia" (Pantai), "Ilha" (Palau/Nusa), ....
Como é a comida em Bali? O que comer ? Uma das minhas preocupações com a viagem era a comida, porém, a culinária de Bali é riquíssima e rendeu verdadeiras surpresas ao Paladar. Algumas pessoas fazem aulas de culinária em Bali. Os cardápios são os mais variados desde de comida típicas até comidas internacionais (italiana, francesa, americana, vegetariana e contemporaneamente). Ingredientes como arroz, coco, banana, peixes, frango, pimentas e outros condimentos são comuns. Um prato tradicional é o "arroz frito" (NASI GORENG - foto) que parece um risoto, pode ser de frango, frutos do mar, vegetarino e outros sabores. Também tivemos oportunidade de experimentar melancia amarela (igual a nossa, mas amarela por dentro, mais doce e um pouco mais consistente) e snake fruit (uma fruta típica do Sudeste Asiático, com uma casca dura com escamas que parecem uma cobra, mas com uma polpa doce muito parecido com nosso abacaxi - foto).
Bali é um lugar seguro e pobre. Não vimos nenhum sem teto e não haviam pessoas pedindo dinheiro na rua. Todas trabalhavam, pelo menos vendendo um artesanato. É muito comum as pessoas te abordarem na rua oferecendo qualquer tipo de artesanato, e o assédio para venderem algo era muito grande, as pessoas fazem de tudo pra vender, até imploram. Ao perguntar quanto custa alguma coisa, você iniciou uma negociação. Uma dica importante é negociar, as mercadorias não tem valor fixo e sempre existe uma negociação onde pode-se pagar um valor bem mais baixo e justo.
Muitas praias e algumas regiões que for passar é necessário pagar uma taxa, geralmente valores bem baixos que são destinados a melhorar a infraestrutura do local.
É uma prática comum na Indonesia dar Gorjeta aos serviços prestados como aos Guias locais, motoristas, arrumadeiras, guia de mergulho, massagistas e etc. Inclusive, pode-se encontrar casa de Massagem em todos os lados por ótimos preços.
É fácil encontrar cafeterias em Bali vendendo o café Kopi Luwak, uma receita original que é feita com grãos de café recolhidos das fezes de um pequeno mamífero, a civeta. Estes animais em bali são domesticados e podem ser encontrados na maioria das cafeterias soltos caminhando pela loja. Pode-se também experimentar gratuitamente em alguns lugares esta iguaria.
Passagens aéreas internas pode ser encontradas e compradas no site https://nusatrip.com/flights/search, as cia aéreas são variadas, mas é tudo igual e mesmo tipo de avião.
Ao visitar templos, é necessário usar o sarong. Essa vestimenta é usada em sinal de respeito e todos a utilizam, inclusive homens. Em alguns templos, há sarongs para pegar emprestado, inclusos na compra do ticket de entrada, mas, se preferir, você pode comprar um para usar em todos os templos que visitar. Um guia local também faz parte e está incluso na maioria dos Templos que visitar.
Os Indonésios são muito religiosos, você encontrará oferendas em toda parte: dentro do carro, na entrada de uma loja, em frente a uma estátua ou templo. Também tem os portais por todo lugar que serve, para impedir a entrada de mau espíritos.
Bali é um lugar realmente inspirador quando o assunto é conexão espiritual. Pode ser que você não perceba isso de cara ao desembarcar na ilha, mas quando acalmar a mente vai conseguir sentir a energia incrível que emana desse pequeno paraíso na Terra. Bali significa “Ilha dos Deuses”. A fé dos balineses, de maioria hinduísta, é testemunhada em todos os cantos pela quantidade infinita de templos e oferendas, que colorem e perfumam a ilha com incenso e flores. Ambiente muito propício, portanto, para equilibrar a nossa energia interna. É o lugar perfeito para a prática e aulas de Yoga.
Segundo a tradição de balinesa, os filhos recebem o nome de acordo com a ordem de nascimento: primeiro filho, Putu; segundo Kadek; o terceiro Komang e o quarto Ketut, independente do sexo. Se tiverem um quinto filho,é chamado de Putu Balik, que significa "Putu de novo". Isso não acontece em outras ilhas fora de Bali.
A rede elétrica da Indonésia é de 220V e as tomadas do país são de dois pinos redondos e fundos.
Dia #1 (Sul de Bali): Nosso motorista nos pegou no Hotel em Uluwatu e fomos até a Praia de Nusa Dua, uma praia bonita dentro de um complexo de Resorts 5 estrelas com acesso direto a praia, bem reservada com estrutura de bares na orla e uma península ao meio que divide a praia em duas. Nesta península, existem pequenos templos com acesso restrito a visitantes, estátuas e uma vista pro mar aberto onde as ondas batem nas pedras e a diversão é tirar sua foto com a água que espirrou pro alto atrás de você. Depois fomos a Praia de Melasti, descendo por uma rodovia sinuosa na encosta com uma bela vista, muitos casais fazendo ensaios de foto para casamento. A praia possui uma areia bem branca e uma vasta área de areia, mas pouca estrutura para turista, existia uma taxa de Rp 5.000,00 por pessoa e Rp 5,000.00 de estacionamento por carro. Saindo de lá, seguimos em direção a Oeste pelo Sul de Bai e paramos na Praia de Nyang Nyang. Sem acesso fácil a praia, chegamos no top de morro, a praia ficava lá embaixo após o penhasco. Fizemos várias fotos com a vista de fundo e não descemos a praia. Seguindo a costa no sentido Oeste, chegamos à maravilhosa Praia de Uluwatu, uma praia na encosta de um enorme paredão de pedras, onde estão instalados bares e restaurantes com uma vista sensacional para o mar, acessível por uma escadaria no meio de rochas. Chegamos em um trecho de areia que tem uma fenda no meio da rocha para acesso a praia, maravilhosa. É uma praia muito frequentada por surfistas. A nossa tarde estava acabando, o Sol começou a se pôr, e pudemos assistir este espetáculo no Templo de Uluwatu, a entrada era de Rp 60.000,00 por pessoa mais o estacionamento Rp 5.000,00. Ali, assistimos uma dança típica da região por Rp 100.000,00, que acontece todos os dias no pôr-do-sol. Tente chegar cedo para pegar um bom lugar!
Dia #2 (Sudoeste de Bali): Nosso segundo dia começou muito bem. Conhecemos a famosa Praia de Padang Padang. Descemos uma escada ao meio de rochas e mata onde pode-se ver macacos (muito cuidado, pois parecem dóceis e simpáticos, mas são selvagens, estão atrás de comida e podem pegar seus pertences como bolsa, chinelos, bonés e óculos de sol. A praia tem um estrutura limitada, alguns surfista, mas com certeza uma das praias mais bonitas, com uma curta parte de areia e uma água verde cristalina decorada com rochas, cenário do filme "Comer, Amar e Rezar". É cobrada uma taxa de Rp 15.000,00 por pessoa para entrada. Seguimos depois em direção ao norte pela costa Oeste de Bali e fomos parar na Praia de Pentai Tegal Wangi. Uma praia também descendo uma encosta de pedras e uma pequena trilha leve, sem estrutura para o turista e pouco frequentada. A vista em cima é maravilhosa onde pode se fazer ótimas fotos. Continuamos nossa jornada sentido Norte e paramo para almoçar no Restaurante Warung Bamboo. Parada obrigatória, um restaurante frequentado exclusivamente por turistas, com um ambiente rústico e aconchegante com uma bela vista para um Campo de plantação de arroz e alguns spots para tirar fotos. Agora de barriga cheia, continuamos até a Praia de Canggu, com sua areia preta, um mar calmo, com uma vista pra costa Oeste toda de Bali e uma bela estrutura para turista com bares, aluguel de guarda-sol e cadeiras de praia, onde conseguimos descansar um pouco, pois logo depois iríamos assistir o pôr-do-sol num dos lugares mais bonitos de Bali, o Templo Tanah Lot com uma bela vista pra Costa, possui uma enorme pedra com um furo embaixo que faz com que o pôr-do-sol fique ainda melhor. E a surpresa aconteceu logo após o Sol se por, com uma revoada de pássaros saindo de uma caverna bem embaixo de nós.
Dia #3 ao Dia #8 (Liveabord Komodo): No terceiro dia de nossa viagem, voamos para a Ilha de Flores para a cidade de Labuan Bajo, onde entramos em um liveaboard (um barco de mergulho), onde passamos os próximos 6 dias e desembarcaríamos em na ilha de Subawa, em Bima em Sonda Ocidental. O objetivo principal deste passeio eram os mergulhos, que vou falar em maiores detalhes mais abaixo em uma sessão específica sobre mergulho na Indonésia. Mas é importante dizer que mesmo quem não mergulha também pode aproveitar o passeio, fazer snorkel e os passeios terrestres. Este passeios terrestre que fizemos, também podem ser feitos saindo de Labuan Bajo de barco de turismo, muitas pessoas viajam até Flores em busca destes passeios.
No segundo dia de liveaboard, conhecemos Pulau Padar, uma pequena ilha entre a ilha de Komodo e a ilha de Rinca. Nesta pequena ilha acidentada com montanhas e colinas íngremes vulcânica contra baías profundas de praias de cores diferentes, forma uma visual de tirar o fôlego. Com certeza o pôr-do-sol mais bonito da vida.
Já no terceiro dia, desembarcamos na ilha de Rinca dentro do Parque Nacional de Komodo para conhecer os famosos Dragões de Komodo, lagartos gigantes chegando até 3 metros de comprimento e pesando até 160 Kg. Chegando lá, existe uma trilha onde é preciso contratar um guia local para te guiar. Fizemos a trilha média, que durou mais ou menos 1h30. Os dragões estão concentrados mais próximos a base na entra no parque, a trilha leva ao alto de uma colina onde pode-se tirar fotos e ver a ilha, não espere encontrar muitos dragões na trilha.
No último dia de liveaboard, já bem próximo de Bima conhecemos o Vulcão Ativo Sangeang e visitamos um vilarejo muito pequeno e muito pobre que mora na base do vulcão. Chegando em Bima, embarcamos de volta para Bali.
Dia #9 (Nordeste de Bali): Agora hospedados em Ubud mais ao centro de Bali, partimos para conhecer o maior, mais sagrado e mais importante templo hindu de Bali, nas encostas do monte Agung, um vulcão ativo com 3.148 metros de altitude, o Templo de Besakih, conhecido por ser o Templo mãe. Em 1963, houveram uma série de erupções do vulcão, deixando aproximadamente 1.700 mortos. As correntes de lava passaram a poucos metros do complexo, que se manteve intacto. Esse milagre é visto pelos balineses como um sinal que os deuses quiseram mostrar o seu poder mas não destruir o monumento à fé construído. Logo em seguida, fomos almoçar em um restaurante na base de outro vulcão ativo em Bali muito próximo deste, o Vulcão Penelokan. E seguimos para o Templo Tirta Empul mais conhecido por templo das águas e um dos mais famosos, a entrada custou Rp 30.000,00 por pessoa incluso um sarong, onde pudemos fazer um ritual de purificação (para o ritual é necessário alugar outro sarong).
Dia #10 (Norte/Nordeste de Bali): Neste dia acordamos sem saber que visitaríamos um dos lugares mais bonitos e encantador de Bali, nosso motorista nos levou ao Norte de Bali logo pela manhã. Subimos uma serra sinuosa com pouco, depois começamos a descer por dentro de um bairro bem simples, com ruas bem estreitas. Contratamos um guia local, apesar de não ser necessário e fomos descendo uma trilha que começou sendo cimentada em declive, por onde passamos por dentro de uma mata onde cultivavam cacau e cravo. Depois uma escadaria grande, até chegarmos a Cachoeira Sekumpul, um conjunto cênico de 7 quedas que formam 2 quedas grandes principais. Ficamos encantados com a bela visão que estávamos tendo. Na base das quedas, um pequeno lago se formavam, onde pudemos nadar e colocar a cabeça embaixo da queda. A difícil trilha de volta pelas escadarias foi alegremente superada após sermos renovados pelo banho de água destas quedas. A última parada do dia era conhecer o maior campo de arroz de Bali, considerado patrimônio da UNESCO. Jatiluwih Rice Terrace é utilizado um modo natural de irrigação que deixa os campos alagados com um visual de um verde profundo e bela vista. . É possível caminhar a vontade pela plantação, existem até algumas trilhas demarcadas. O arrzo é um símbolo de vida e fertilidade. A entrada é de Rp 40.000,00/pessoa.
Dia #11 e #12 (Nusa Penida): Depois, partimos para conhecer lugares em Bali fora da grande ilha principal, um dos lugares mais bonitos que visitamos e, com certeza, uma parada obrigatória pra todos que vão a Bali. A viagem foi organizada pelo nosso motorista, pegamos um fastboat em Sanur Beach, uma lancha grande com capacidade para umas 40 pessoas sentadas. Chegamos em cerca de 45 minutos e nosso motorista já estava lá nos esperando. Nusa Penida é pequena, mas a locomoção é muito difícil, com estradas de terra estreitas de mão dupla, mas valeu a pena. As praias são paisagens de filmes, inimagináveis. Nossa primeira parada foi no leste da ilha em Diamond Beach. O acesso é muito difícil, mas compensador. Do alto do penhasco, pode-se ver toda a praia, e uma escadaria estreita e bem íngreme escavada na encosta do morro leva a praia de areia branca e águas cristalinas de um azul lustroso onde podemos nos refrescar. Em seguida, seguimos em direção a Kelingking Beach na costa sudoeste de Nusa Penida, considerado o landmark mais popular de Bali. O acesso a praia é ainda mais difícil e, infelizmente, não tivemos tempo de descer até lá, mas no início da trilha de descida, pode-se fazer excelentes fotos. Nossa pr[oxima parada foi uma espetacular formação rochosa nas margens do penhasco do sudoeste da ilha de Nusa Penida, chamada de Angel`s Billabong e de lá seguimos a pé por poucos metros até Broken Beach, uma pequena baía incrível que tem um arco que leva ao oceano. Tem que ser visto para crer! Nosso dia de visita em Nusa Penida tinha acabado. Minha recomendação é passar alguns dias a mais em Nusa Penida e aproveitar melhor todos estes pontos. No dia seguinte, mergulhamos em Nusa Penida em Crystal Bay e Manta Point onde vou falar mais na sessão mais abaixo.
Dia #13 (Centro de Bali): Infelizmente chegou nosso último dia em Bali e fizemos todo ele a pé na região central de Ubud muito próximo do nosso Hotel. Logo cedo caminhamos até ao Santuário Sagrado de Ubud Monkey Forest, que é um complexo tempo Hindu cercado por árvores e um rio que o corta ao meio.O local está repleto de macacos, existem mais de 1000 macacos que est!ao acostumados com o contato do ser humano, portanto, chegam bem próximo. Alguns trabalhadores fazem algumas brincadeiras com macacos recompensado eles com comida e é possível por Rp 20.000,00 interagir com macacos de diversas formas. A entrada custa Rp 80.000,00/pessoa. Saindo do templo seguimos em direção ao Templo Saraswati e ao Ubud Market que ficam bem próximos separados apenas por uma rua. Este último é um mercado aberto onde são vendidos vários produtos e muitos artesanatos. O lugar é meio desorganizado, mas é ótimo para comprar produtos variados e por um bom preço. Não esqueça de pechinchar.
Dia #14 ao Dia #16 (Lombok): Viajamos para Lombok no dia seguinte, uma ilha na Indonesia a 25min de vôo a leste de Bali. Aqui, o trânsito de veículos é muito menor. Conhecida pelas suas praias e pelo surfe principalmente em Kuta (sudoeste de Lombok) e as Ilhas Gili Trawangan e Gili Air, noroeste de Lombok. Antes do desenvolvimento da região de Kuta, a região de Senggigi era a mais popular e mais movimentada, até mesmo pela proximidade das ilhas Gili. Hoje, Senggigi apesar de ser o centro tem pouco movimento, vários Hotéis e Resorts abandonados, mas bons restaurantes ainda restam. Ficamos hospedados em Senggigi mesmo assim pois o objetivo nessa ilha era o mergulho em The Blogas Bay com os tubarões martelos. No primeiro dia vistamos a praia de Senggigi Beach, com uma grande extensão de areia branca, mar calmo bom pra nadar e seus barquinhos tradicionais da região ancorados. Lugar de ninhos de tartaruga que são demarcados e protegidos. Os ovos levam 2 meses para chocar, quando as tartaruguinhas nascem, elas ficam em cativeiros na própria praia crescendo e ficando mais fortes por aproximadamente 2 semanas e depois são soltas na própria praia. Almoçamos em um restaurante pé na areia e passamos a tarde toda lá também. Uma próxima vez, tentaria me hospedar em Kuta e ter mais tempo pra visitar as ilhas Gili. No dia seguinte, fomos mergulhar em busca dos tubarões martelo. E no último dia, iniciamos nossa jornada de volta o Brasil.
Criei um vídeo da nossa viagem com fotos e videos editados em ordem cronológica e com o nome dos lugares visitados. Espero que ajude e gostem:
A Indonesia é o maior arquipélago do Mundo contendo a maior biodiversidade também, localizada entre o Mar Sul da China, Mar índico e Oceano Pacífico. Há emocionantes mergulhos em correnteza, em recife, mergulhos noturnos, mergulhos em paredões, naufrágios, formações vulcânicas e muito mais. Os mergulhos na Indonésia são talvez alguns dos melhores do mundo e certamente os mais abundantes em termos de número de espécies. A região é muito grande e destacam-se pelo mergulho as regiões de Komodo, Raja Ampat, Lombok, Bali, Baía Cenderawasih, Wakatobi e Halmahera. Infelizmente, conseguir mergulhar em todos estes pontos em uma única viagem de férias é praticamente impossível. Em nossa viagem, conhecemos um pouco dos mergulhos em Komodo, Bali (Nusa Penida) e Lombok. A visibilidade dependendo da área e da época do ano pode chegar de 6 metros a mais de 50 metros. Cada região tem suas particularidades que vou comentar mais abaixo.
A temperatura da água varia em torno de 21oC ao Sul, ficando mais quente, em torno de 25oC ao Norte. Porém, chegarmos a pegar algumas termo clínicas de 17oC e 19oC, portanto, não ache que está indo mergulhar em país tropical que vai conseguir mergulhar de bermuda sem camiseta. Uma boa proteção térmica é essencial.
Mergulhando na temporada certa, pode-se ver desde invertebrados como gorgônias, esponjas, corais moles, estrelas-de-pena, corais duros, hidroides, corais chicote, coloridos nudibrânquios e a menor espécie de cavalo marinho do mundo, o cavalo marinho pigmeu que mede no máximo 1cm, passando por tubarão galha branca, galha preta, cinza, martelo, raia prego, raia móbulas, polvo, lagosta boxeadora, peixe papagaio corcunda, tartarugas peixe napoleão até a enormes raia manta e o exótico Mola Mola ou Peixe Lua.
A melhor época do ano a mergulhar é na estação de seca. A temporada das raias mantas é de agosto a novembro, dos mola-mola começam em Julho e vão até Outubro mais ou menos e dos tubarões martelo são de agosto a dezembro.
Existem mergulhos na Indonésia para todos os níveis de experiência. Encontramos pessoas fazendo checkout de Básico no Barco conosco. Porém existem pontos mais desafiadores para um nível intermediário ou avançado, devido as correntes fortes. Alguns lugares tivemos que comprovar um experiência de pelo menos 100 mergulhos.
A melhor maneira de mergulhar em Komodo é fazendo um Liveaboard de pelo menos 3 noites, mas também pode procurar um guia de mergulho local (recomendamos Ardo Rasta - site). Fizemos um Liveabord de 5 noites no barco M.Y. Oceanic que reservamos no liveaboard.com. O barco estava recém reformado em ótimo estado. A tripulação era super atenciosa e carismática e a comida espetacular. Em média fizemos 3 mergulhos por dia. Alguns dias eram 4 mergulhos, sendo um antes do café da manhã (7h), outro um antes do almoço (11h), um terceiro mais ao meio da tarde (15h) e um noturno (18h). Porém, tiveram dias que fizemos apenas 2 mergulhos devidos a alguns passeios terrestre imperdíveis que comentei acima. Em todo parque nacional não é permitido mergulhar com luvas e nem gancho/hook para mergulho em Drift. O mergulho em Komodo nem sempre é fácil porque as correntes podem estar fortes, razão pela qual a vida marinha é tão abundante e intocada por lá. Os principais pontos de mergulho visitados foram: Sul de Komodo, Manta Alley; Nordeste de Komodo, Batu Bolong (com uma biodiversidade incrivel) e Karang Makassar (ponto de encontro com raias mantas ); Norte de Komodo, Cauldron Shotgun, Castle Rock e Crystal Rock (pelos tubarões e raias mantas) e no Vulcão Sangeang, Bubble Reef.
Enquanto estávamos em Bali, agendamos um dia de mergulho em Nusa Penida com a Bali Acqua, um PADI dive center de 5 estrelas, com um staff simpático e atencioso, barcos novos e seguros e com o melhor preço segundo minha pesquisa na época.. Eles nos pegaram e nos levaram de volta no Hotel em Ubud, ofereceram toalhas, lanches e muito mais. A navegação saindo de Sanur até Nusa Penida foi tranquila e rápida, por volta de 40 minutos. Destacam-se 2 pontos de mergulho: Crystal Bay: este é um dos melhores locais para encontrar o tímido mola-mola e Manta Point: um ponto de estação de limpeza das raias mantas, onde você pode ser ver na água com mais de 30 raias mantas.
Viajamos a Lombok em busca do mergulho em The Blogas Bay, ao Sul da ilha. A única operadora de mergulho disponível para este dive site é a Two Fish Divers, um dive center que conheci conversando em outros dive centers em Bali. Eles também nos buscaram e levaram de volta no Hotel em Senggi , mas infelizmente a estrutura dessa operação deixou muito a desejar, mas é a única opção no momento. O mergulho é feito em água profundas, frias e com correnteza. Os pontos de mergulho que se destacam são: The Magnet, conhecido pelo mergulho com os tubarões martelo, raias chita e cardume de barracudas e Gili Sarang, pelo mergulho com cardumes enormes de mais de 50 raias móbula.
Para saber quais animais marinhos conseguimos ver em nossa aventura, não deixe de assistir nosso vídeo acima ou click neste link aqui. Se gostou, não esqueça de deixar seu Like, Comentários, compartilhe com amigos e nas redes sociais e, se você gosta de viajar pra ligares exóticos e gosta de aventuras e/ou mergulho, não deixe de se inscrever no nosso canal no YouTube para receber notificações de novos videos postados. Um novo vídeo toda viagem internacional de mergulho.