Microplásticos na alimentação

Quando o descarte incorreto de lixo de resíduos de plástico vão parar nos oceanos, lagos e rios, o material divide-se lentamente em pequenos fragmentos. Essas pequenas partículas são confundidas com comida e ingeridas por plânctons e consequentemente por animais marinhos e, assim, entram na cadeia alimentar.

No fim da linha, este microplástico pode acabar no nosso prato.

Resíduos do material também podem acabar entrando em nosso organismo quando consumimos produtos embalados em plástico, como a água de garrafinha.

Amostras revelam quase o dobro de partículas de microplástico quando comparadas com a água encanada. O polipropileno usado em tampinhas e o PET usado nas garrafas são responsáveis pelas partículas maiores.

O plástico das garrafinhas também libera resíduos tóxicos como o Bisfenol A (BPA). Por isso tome cuidado com a reutilização de garrafinhas de plástico.

O sal marinho é produzido pela evaporação da água do oceano e geralmente tem pouco processamento. Assim, com todos os minerais benéficos que ele contém, a desvantagem é que ele também contém microplásticos.

No ano passado, uma pesquisa realizada por cientistas sul-coreanos em parceria com O Greenpeace, encontrou microplásticos em sal de cozinha em 36 de 39 marcas analisadas.